Olá!

Ah, a celulite…essa praga maldita que habita o corpo de muitas mulheres! Gordinhas ou magrinhas, toda mulher tem uns furinhos indesejáveis em alguma parte do corpo não é mesmo?
Mas você sabe o que é a celulite? Vou tentar explicar para vocês o que é essa disfunção e como ela se forma no corpo. Depois, vou fazer uma série de posts semanais sobre os tratamentos disponíveis para tratar esses furinhos e ajudar a vocês a escolher o melhor método para tentar pelo menos, minimizar o aspecto tão indesejado!

O nome correto da celulite e o utilizado por profissionais de estética é Fibro Edema Gelóide, mas não vou ficar utilizando esse palavrão aqui, vamos chamar apenas de celulite. Mas se virem esse nome por aí já sabem ao que se refere! O termo celulite foi descrito pela primeira vez na França, por volta de 1920 por um pesquisador chamado Paviot. A palavra nada mais é do que a junção dos termos franceses cellule (célula) e o sufixo ite, que serve para designar uma inflamação. Mas como a celulite não é bem uma inflamação das células e engloba muito mais que isso, o termo não é muito correto, mas é esse que utilizaremos para ficar mais fácil o entendimento de vocês.
A celulite é uma alteração da pele que faz com que ela fique com o famoso aspecto de casca de laranja. As coxas e bumbum são as partes mais afetadas, mas a celulite também pode se instalar na panturrilha, braços e até na barriguinha.
A alterações no nosso corpo começam basicamente na adolescência, onde as mulheres entram na puberdade e as alterações hormonais começam a ocorrer. O estrógeno é o principal hormônio envolvido com o aparecimento da celulite (esse é um dos motivos que explicam porque os homens não tem! Malditos!). Outros fatores também contribuem para o aparecimento dela, como sexo, etnia, biotipo e até fatores hereditários. Se sua mãe tem muita celulite, você tem uma tendência maior a ter também!  E além de tudo isso, tem alguns fatores que agravam ainda mais esse problema: má alimentação, fumo, sedentarismo, estresse, medicamentos, gravidez…

Mas o que é a celulite? De forma bem resumida, é um espessamento não-inflamatório de camadas subdérmicas da pele  (ou seja, camadas abaixo da pele), que acabam formando nódulos ou placas, que podem ou não ser dolorosos.
A pele com celulite encontra-se com um grande aumento de células de gordura e está geralmente mais espessa, o que acaba provocando uma “bagunça” nos tecidos e com isso a circulação sanguínea e a drenagem linfática do local ficam reduzidas. Por causa dessa má-circulação as fibras que ficam no local ficam frágeis, rompem-se e ficam duras. Essas fibras duras criam uma espécie de “rede” que comprimem os vasos e nervos do local. E é essa rede que resulta em uma aparência nodulosa na pele (imaginem uma rede de pesca apertando uma pele…os pedacinhos de pele que ficam para fora são os nódulos, ou seja, aquelas bolinhas da celulite). E é também é por essa compressão de nervos que as vezes a celulite dói quando apertamos no local.

E a gente achando que era uma coisinha simples…que nada, é um desarranjo enorme que acontece na nossa pele! E olha que eu resumi bem a definição da celulite, pois ela ainda é mais complicada do que parece!

A celulite pode ser classificada de várias formas:

  • Segundo a localização: pode ser generalizada ou localizada
  • Segundo a consistência: pode ser dura, flácida, edematosa (inchada) ou mista
  • Segundo a severidade: a celulite pode ser classificada de acordo com a gravidade do problema em até quatro graus:
Grau 1: O volume da célula está levemente aumentado, não há alteração circulatória. Para perceber é preciso apertar a pele, se não nem é visível. Não causa dor.
Grau 2: É Nesse grau que começa a formar a fibrose celular (a fibra dura que falei lá em cima), além de ter uma alteração circulatória e compressão dos vasos. Ao observar já dá para começar a ver algumas leves irregularidades, mas só dá para perceber os nódulos ao apertar a pele.
Grau 3: O tecido está totalmente desorganizado e os nódulos são observados sem ser preciso apertar a pele. É o famoso aspecto “casca de laranja”. Além disso as mulheres reclamam de peso e cansaço nas pernas.
Grau 4: É o caso mais grave de celulite e ocorrem principalmente em pessoas obesas. A célula é dura e a pele apresenta-se cheia de depressões e com aspecto acolchoado. As pernas ficam pesadas, inchadas e dolorosas, além de a mulher reclamar de sensação de cansaço sem ter feito esforço algum.
E como a celulite pode ser tratada? Vários métodos são utilizados hoje em dia: drenagem linfática, ultra-som, endermoterapia, vacuoterapia, carboxiterapia, dermocosméticos…
Toda semana vou fazer um post falando de cada tratamento e a eficácia deles, a fim de ajudar vocês a escolher a melhor forma de tentar se livrar (ou pelo menos melhorar) esse probleminha que nos incomoda tanto!
Ficou com alguma dúvida à respeito do assunto? Faça um comentário e eu tentarei te ajudar!
E fiquem ligadas que semana que vem vou falar do tratamento mais utilizado para o tratamento da celulite: a famosa Drenagem Linfática! Vou explicar como ela é feita, para que ela serve e se é ou não eficaz nesse caso.

Espero que gostem!

Beijokas!

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